Cinco meses depois...
Chris POV
Hoje eu
completava oito meses de gestação. Eu e Harry estávamos morrendo de felicidade,
minha barriga estava gigantesca. Andar? Já não era tão fácil quanto antes, mas
eu estava me acostumando com a dor de carregar mais três quilos comigo. *risos.
Minha mãe ia
vim do Brasil pra ver esse barrigão aqui e curtir um pouquinho comigo, claro!
Eu estava morrendo de saudade da minha baixinha tagarela. Já até sinto falta de
quando ela gritava comigo “ Garota, vai arrumar esse quarto! Nem parece um
quarto de menina.” *risos. É... Eu era muito preguiçosa naquela época e minha
mãe sofria horrores com isso. Agora é a minha vez de falar isso pro meu baby.
Falta pouco...
- Quer ajuda
aí? – Harry se encostou na porta do quarto enquanto me olhava arrumar as coisas
pra minha mãe.
- Tá
tranquilo. – sorri e continuei ajeitando o edredom.
- Essa
barriga não tá atrapalhando não? – ele foi sussurrando enquanto me abraçava por
trás e acariciava minha barriga.
- Nem uma
gestante você respeita, Hazza? – fiquei séria e ele riu.
- Você fica
muito sexy assim.
- Eu tô
parecendo um elefante! – me soltei dele e continuei arrumando as coisas.
- Bobinha. –
beijou minha bochecha. – Vou na rua comprar as coisas pro almoço. Quer alguma
coisa?
- Não.
- Ok. Se
tiver algum desejo, me liga. – ri e assenti pra ele. Harry já tinha se
acostumado com os meus desejos de coisas esquisitas. Semana passada eu fiquei
com desejo de sanduíche de atum com mel. Ecati! Mas naquele dia estava uma
delícia. Pena que eu vomitei depois...
- Oi meu
casal favorito! – Madá chegou invadindo minha casa.
- E aí,
baixinha? – Harry passou por ela dando um tapa na cabeça dela e saiu.
- Oi minha
coisa fofa. – ela se agachou e ficou brincando com a minha barriga.
- Cadê o
lençol que eu te pedi?
- O Niall tá
trazendo aí. – ela continuava brincando com a barriga.
- Licença! –
Niall chegou com um pacote do lençol numa mão e uma caixa na outra.
- Que caixa
é essa?
- É um
presente. – Niall respondeu sorridente.
- Acho que
você vai gostar, docinho. – Madá disse com o meu baby.
- Então o
presente é pro meu bebê?
- Sim. –
Madá se levantou e foi até a caixa e me entregou.
- Huuum,
vamos ver. – fui abrindo a caixa e achei um ursinho. – Awwn, que fofo!
- É pra ele
ou ela, dormir abraçadinho todas as noites e lembrar dos padrinhos. – Niall disse
todo fofo. Que vontade de apertar essa criatura! *-* Eu tinha convidado Niall e
Madá pra ser os padrinhos do meu bebê. Niall chorou e tudo. *risos.
- Gente,
agora chega de melação. O vôo da mamãe já deve estar chegando. – falei olhando
as horas no meu celular.
- É. Vamos! –
Niall largou a caixa num canto e saiu apressado com a Madá. Pedi que eles dois
fossem buscar minha mãe no aeroporto por que eu estaria ocupada com a arrumação
aqui em casa. A jenn estava me ajudando com o almoço. Ela é muito prestativa.
Tô até pensando em deixa-la como babá e empregada assim que a minha coisa fofa
nascer. Acho que ela vai adorar. Ela
vive brincando com a minha barriga e dizendo que ele – ou ela – será um bebê de
muita sorte em ter pais tão dedicados. Jenn, sua fofa!
Mas eu
continuo achando que essa criança vai ser a mais perturbada do planeta Terra.
Olha os pais da criatura? Harry vai ser um pai muito babão e liberal. Tenho certeza
disso. Vão fazer muita bagunça juntos, só acho...
- Acabei! Aleluia!
– comemorei assim que consegui acabar de arrumar a cama. Em compensação minhas
costas tinha ido pro espaço. Eu estava toda dolorida. Não é nada fácil ter
disposição pra fazer muitas coisas com esse barrigão na frente. É praticamente
uma batalha.
Juntei os
utensílios de limpeza e levei pra dispensa. Estava tudo arrumadinho e
cheirosinho.
- AU, AU!
- Otto! Já
falei pra não latir dentro de casa. Vai pra fora!
- AU!
- SHHH!
- Quer
ajuda, Chris? – Jenn escutou os latidos e veio me acudir. Otto veio pra cá
semana passada e já está me dando muito trabalho.
- Ai Jenn,
você é um anjo. Leva ele lá pra fora. Minha mãe tá chegando daqui a pouco e ele
vai querer estranhar. – disse enquanto caminhava pra sala, pra minha poltrona
de descanso.
- Vem Otto! –
ela o chamou carinhosa, daquele jeitinho sereno e mágico dela. Otto não deu nem
um latido e foi a acompanhando até lá fora.
- Paz!
Finalmente paz. – relaxei na poltrona e fechei os olhos pra descansar.
- CARROOOT!
- Ah, meu
Deus. – resmunguei ainda de olhos fechados, reconhecendo a pessoinha pela voz. –
O que foi, Louis? – escutei uns passos e logo um barulho ao meu lado.
- Vim te
visitar. – ele devia estar sentado no sofá ao meu lado.
- A porta
estava aberta, é?
- Uhum. A
Jenn estava levando o Otto lá pra fora e disse pra eu entrar.
- Rum,
Otto... – falei lembrando as bagunças que ele fizera essa manhã.
- E aí,
carrot baby? – Louis disse alisando minha barriga e ri. Eu ainda permaneci de
olhos fechados, relaxando. – Como tá a vida aí dentro? Já deve estar louco pra
sai daí né? É... Tô vendo. Tá muito apertado mesmo. – não aguentei e comecei a
rir tendo que abrir os olhos.
- Louis, a
criança deve estar com medo de você. Desse jeito ele não vai sair daqui nunca
com o tio maníaco desse lhe esperando aqui fora.
- Ele vai se
amarrar comigo! Tu vai ver.
- Esse é meu
medo. – ri e ele ficou me encarando tipo não-tem-graça. – Cadê a Elê? –
perguntei quando consegui controlar os risos.
- Tá trabalhando
hoje, mas ela disse que mais tarde passa aqui pra trazer um presentinho pro
bebê.
- MAIS? – me
espantei.
- Uhum...
- Gente,
desse jeito o quartinho do bebê não vai ter espaço nem pro BEBÊ! – Louis riu.
Elê trazia presente pro bebê quase todo dia. O quarto estava lotado só de
presentes dela. *risos. – E o Liam e Zayn? Cadê meus fofos?
- Tão
dormindo ainda. Sabe como é né? – ri e assenti. Ontem teve uma festinha lá no
apê dos meninos. Foi aniversário da Gwen e pela primeira vez eu vi o quão
engraçado era o Zayn bêbado. Mas não fiquei muito tempo. Harry estava preocupado
comigo e com bebê, praticamente me forçou a ir pra casa. Aí a gente voltou,
né...
- Voltei! –
Harry chegou com várias sacolas nas mãos e foi pra cozinha.
- Boo, ajuda
o Harry a guardar as coisas? Ele sempre deixa algo... – e quando eu ia
completar a frase, escuta-se um barulho de algo quebrando. – Quebrar. –
terminei a frase desanimada.
- OPS! –
escutei ele dizer da cozinha.
- To indo. –
Louis se levantou e foi ajuda-lo . Logo Jenn voltou lá de fora e foi em direção
á cozinha. Essa casa tá movimentada hoje. *risos.
- Olha quem
chegou! – Madá entrou abraçada com a minha mãe.
- MÃE! – me animei,
mas na hora de levantar da poltrona...
- Deixa que
eu ajudo. – Niall veio até mim e me deu a mão para me levantar.
- Obrigada
Nini. – agradeci sorrindo e fui abraçar minha mãe.
- Meu Deus,
que barrigão! – ela disse surpresa assim que terminamos de nos abraçar.
- Olha a
vovó, bebê. – acariciei a barriga olhando pra mesma e percebi minha mãe babar
arco íris.
- Filha,
você está linda assim. – ela disse toda orgulhosa e me segurei pra não deixar
uma lágrima cair. Ô mulher emotiva. *risos.
-Deixa eu te
abraçar mais um pouco. Eu estava morrendo de saudade. – abracei-a mais
apertado.
- Pronto. Já
ajudei o Harry. – Louis voltou e me separei do abraço para apresentar minha
mãe.
- Olha
Louis! Essa é a minha mãe. – abracei minha baixinha de lado.
- Prazer
senhora Belmore. – Louis sorriu e a cumprimentou. – Vocês são idênticas! –
Louis disse surpreso.
- Ah, que
elogio maravilhoso pra começar o dia! – sorri e beijei a bochecha da minha mãe.
Que saudade dessa mulherzinha irritante.- HARRY! VEM AQUI!
- Oi. – ele chegou
na sala.
- Essa é a
minha mãe. – sorri e ele ficou com a mesma cara do Louis. *risos.
- M-mas...
São muito iguais! – ele se aproximou e a cumprimentou.
- Então você
é o Harry, né? Huum... – minha mãe disse com aquele tom de análise dela.
*risos. Vi Harry tremer na base, tadinho.
- É... –
Harry respondeu todo vermelhinho, com aquele sorriso tímido no rosto.
- É bom que trate-a muito bem.
- MÃE?! –
ri.
- Não, ela
tá certa! Se esse bebê aqui for uma menina, eu falarei a mesma coisa pro
primeiro namoradinho que aparecer. – Harry mostrou seu instinto papai. – Não se
preocupe, sua filha está sendo tratada como uma rainha. – Harry sorriu e em
seguida piscou pra mim, me fazendo rir.
- Sendo assim... Então eu confio. – minha mãe sorriu e os
dois riram. Ai, ai... Família né?
- Chris, eu já posso preparar o almoço? – Jenn veio até a
sala.
- Pode sim, Jenn, por favor. – ela assentiu e foi pra
cozinha. – E então... Vamos sentar? – sugeri com um sorriso e todos
concordaram.
Como eu imaginava, o assunto seria muito constrangedor pra
mim. Minha mãe e Harry já estavam íntimos e ela começou a contar histórias da minha
pré-adolescência. Tipo, FUDEU! Ela vai começar a contas histórias absurdas e
cabeludas que não era pra ninguém saber.
Daí começou a contar que eu dançava desde pequenininha em
casa pros meus tios e que um dia ia trazer uns vídeos caseiros pra mostrar pro
Harry. Ele ficou todo animadinho, tava doido pra ver. Mas eu jamais vou deixar
isso! Eu estava muito estranha naquela época.
Meu cabelo era uma juba, eu era horrível, dançava toda
desengonçada achando que estava igual à Carla Perez. Ou seja, a visão do
inferno! Não vou deixar ele ver uma coisas dessas. Apesar de eu já ter visto
alguns vídeos caseiros de quando Harry era criança, mas fala sério? Harry era
uma graça! Era uma fofura desde criança. EU NÃO!
Então foi isso. Eles ficaram falando da minha infância e
tudo mais até o almoço ficar pronto. Harry disse que ficou surpreso com certas
coisas que minha mãe contou. Uma delas era que eu uma menina muito quieta. Ok,
isso eu até deixo ele ficar surpreso. Eu nunca fui uma menina quietinha perto
dele. Não mesmo! *risos.
- O almoço já está na mesa! – Jenn avisou e fomos todos para
a mesa de jantar.
- Huum, tá bonito! – Niall disse quase babando vendo a
comida na mesa. *risos. Existe alguém mais esfomeado?
- Essa Jenn é muito boa, hein? – minha mãe comentou enquanto
se sentava á mesa. – Pensei que você estive tendo uma alimentação desregulada
por aqui. – e todos riram.
- Eu sou uma pessoa responsável, tá mãe? – e dito isso,
todos engasgaram e começaram a gargalhar. Inclusive minha mãe. – Não tô
entendendo a graça. – na verdade eu entendi, mas preferi não dar confiança.
- Ai, ai... Que piada boa. – Louis tentava controlar os
risos, mas Harry e minha mãe ainda choravam de rir. Esses dois tão começando a
me irritar.
- Ok, ok.... Cabô a graça? – perguntei já irritada e eles me
olharam sério pra logo cair na risada.
- Pera! – Harry colocava a mão na barriga e fazia uma cara
de incômodo e ria. Devia estar dolorido de tanto rir. – Pronto, parei! – se controlou
e parou de rir.
- É... Acho que agora podemos almoçar. – peguei um prato e
comecei a me servir, o pessoal começou a fazer o mesmo.
O almoço estava sendo muito divertido. Fiquei feliz por
Harry e mamãe estarem se dando tão bem no primeiro dia. Isso é ótimo!
Geralmente ela é muito implicante com os meus namorados, mas acho que ela sabe
o quanto Harry é especial.
Depois do almoço, minha mãe cismou de ajudar a Jenn com a
louça e nós ficamos na sala conversando mais um pouco. Zayn e Liam chegaram
depois junto com a Elê e aí foi que a gente se divertiu mais. Elê ficou sentada
do meu lado, brincando com a minha barriga e tudo mais... *risos. Todo mundo ficou super babão pela minha coisa
fofa.
Mais tarde o pessoal foi pra casa e eu subi pra guardar mais
um presente que a Elê tinha trago. Realmente ela gosta mesmo de dar presentes.
Fazer o que né? O quartinho estava totalmente lotado. Tinha presente no berço,
na poltroninha de descanso, no fraldário... Em tudo!
O dia passou correndo e logo eu já estava dando boa noite
pra minha mãe, que por sinal gostou muito do quarto que eu fiz pra ela. Ainda
bem! É muito difícil acertar o gosto dela.
Subi e fui pro meu quarto, onde Hazza já estava me esperando
pra dormir. Hoje o dia foi bem divertido. É... foi!
Me deitei ao lado dele, que me abraçou e dormimos como
anjinhos. Nem tanto, porque meu baby estava me chutando bastante hoje, então
demorei um pouquinho pra dormir com aquela dorzinha chata.
* 02hs30min*
- AI! –
acordei com um chute mais forte e acabei acordando Harry com meu grito.
- O que foi?
– ele perguntou meio sonolento.
- O bebê me
chu... AAAAH! – me curvei e coloquei a mão na barriga.
- Chris,
calma! – ele segurou minha mão. – Se lembra do que o doutor falou? Respira ô...
– ele começou a fazer o exercício de respiração pra me ajudar. – Isso.
Respira...
-
Respirando... – tentei me acalmar. – Haaarry! – soltei mais um grito depois de
mais uma dor.
- Respira
meu anjo. – ele acariciou meu rosto, que devia estar com uma careta horrorosa
de dor.
- Para de me
mandar respirar, caralho! – me irritei e segurei a barriga que parecia
desmoronar a qualquer momento.
- Ficar
brava agora, não adianta. É só mais uma daquelas contrações. – ele me
acariciava carinhoso. Harry é muito paciente comigo.
- Tá mais
forte, Harry. ME AJUDA! – gritei mais alto e Harry se assustou.
- Ah Deus,
me ajuda! – ele se levantou e começou a ficar nervoso.
- PEGA A
BOLSA DO BEBÊ! – gritei impaciente e ele correu pro quartinho do bebê.
A dor era
tão forte que me dava fortes dores de cabeça e nas costas. O bebê chutava cada
vez mais forte, até eu sentir um líquido escorrer pelas minhas pernas.
- HAAARRY! –
gritei desesperada e ele voltou com a bolsa do bebê.
- O que
houve?
- VAI NAS...
AAAAAAH!
- Vai
nascer? – ele perguntou confuso e assenti com muita dor.
- Eu não
quero mais! – comecei a chorar desesperada. A dor era indescritível. Parecia que
eu ia morrer.
- Calma, tá
tudo bem. Vai ficar tudo bem, meu amor. Eu to aqui, tá? – e dito isso, ele
segurou minha mão e agachou na minha frente pegando algo no bolso. Era o
celular.
Enquanto
Harry ligava para sei-lá-quem, eu tentava me acalmar fazendo os exercícios de
respiração. Eu tentava me manter sob controle, mas era difícil.
- Niall?
Cara, a Chris vai ter o bebê agora. Tem como passar aqui de carro pra levar a
gente pro hospital? Meu carro tá no conserto. ....... Tá bom, beleza! Valeu
dude! – e desligou. – Niall já tá vindo, vai ficar tudo bem. – e beijou minha
testa.
- NÃO VAI
NÃO! AAAH, HAAARRRY! – eu gritava mais ainda de dor. – Eu não quero mais, não
quero! – eu fazia pirraça feito criança. Harry apenas ficava me olhando com um
sorriso bobo no rosto e segurava firme minha mão.
- Não quer
mais não? – ele perguntou brincalhão.
- NÃO! – eu respondi
em pânico e ele riu de leve.
- Não vai te
machucar. Não precisa ter medo. – ele me acalmava.
- Já está me
machucando. – respondi mais calma e me apoiei em seus ombros. Eu estava sentada
na cama e Harry agachado na minha frente. Não sei como ele conseguiu aguentar
meu peso se sustentando nele. *uma buzina lá fora.
- Consegue
andar?
- Não. –
respondi tentando ficar de pé.
- Tá bom, tá
bom... Tudo bem, eu te levo! – ele me pegou no colo e desceu as escadas
enquanto eu gemia de dor.
- Meu
sobrinho vai nascer. – Madá falava feliz enquanto ajudava Harry a me colocar no
carro.
- Parabéns
mamãe. – Niall sorriu e beijou minha testa.
- Gente,
obrigada mesmo, mas SE VOCÊS NÃO FOREM LOGO EU VOU PARIR NESSE CARRO! – todos se
assustaram e Harry entrou logo no carro. Niall deu partida e correu o máximo
que podia pro hospital.
- Respira,
respira... – Harry me ajudava com os exercícios enquanto estávamos a
caminho. Eu sacudia os pés pra aliviar o
nervoso, mas não adiantava. Isso sempre me acalmou quando eu era criança. As
mãos de Harry já estavam ficando roxas de tanto que eu apertava, mas ele não
largou minha mão desde a hora que estávamos no quarto.
Harry POV
Eu tentava
não chorar de emoção pra não preocupar a Chris, mas era difícil de segurar.
Hoje eu ia me tornar um pai. Um pai muito babão, pra falar a verdade. *risos.
Chris segurava minha mão com muita força. Nem sei de onde ela tirou tanta
força, mas beleza!
Ela tremia e
chorava ao mesmo tempo. Não consigo imaginar tamanha dor que ela esteja
sentindo. Deve ser horrível. Nunca vi Chris chorar assim nem quando quebrou o
braço e agora parece um recém-nascido.
Niall chegou
rápido ao hospital e desci com a Chris em meu colo. Por sorte, esse hospital
sempre está vazio. É um hospital particular muito bom daqui de Londres e foi
onde Chris se consultou durante toda a gravidez.
Entrei correndo
com ela em meu colo e uma enfermeira veio com uma maca e a colocou deitada.
- O senhor é
o pai? – a enfermeira perguntou enquanto arrumava Chris na maca.
- Sim.
- O senhor
vai acompanhar o parto?
- S-sim,
claro! – meu coração disparou. Liberaram a entrada do Niall e Madá ficou na
recepção esperando. Ela tem medo de sangue, então preferiu dar sua vaga pro
Niall, que foi todo feliz comigo.
Os médicos
colocaram Chris na cama de parto e a vestiram com a roupa de hospital. Pediram
que eu e Niall colocássemos aquelas toucas verdes de hospital e um jaleco.
Fizemos o que pediram e ficamos ao lado da Chris esperando eles começarem o
procedimento do parto.
- Harry,
fica do meu lado. – Chris pediu quase sem forças.
- Eu to aqui.
– segurei sua mão.
- Chris, tá
me escutando bem? – a enfermeira perguntou e ela assentiu um pouco fraca. –
Quando eu te pedir, você faz bastante força tá? – ela assentiu novamente.
- Luvas, por
favor. – a enfermeira pediu para um enfermeiro que lhe passou as luvas. –
Chris, força! – a enfermeira pediu e ela começou a fazer o que pedia. Ela
gritava de dor e a doutora ia pedindo que ela fizesse cada vez mais.
- Vai amor,
você consegue. – me agachei pra ficar mais perto do seu rosto e segurei mais
firme sua mão.
- NÃO DÁÁ! –
ela deixou uma lágrima sair e a enfermeira pediu calma á ela.
Eu já estava
começando a ficar nervoso e Niall tentava me acalmar.
- Chris,
você precisa fazer mais força.- a enfermeira pediu mais uma vez e Chris tentou.
Ela já estava ficando com as veias da testa alterada e eu mais preocupado
ainda.
- Harry... –
ela virou pra mim com lágrimas nos olhos, muito fraca.
- Você vai
aguentar. Confia em mim! – eu já derramava um oceano de lágrimas.
- FORÇA! – a
enfermeira pediu mais uma vez e ela tentava fazer o que podia. Estava vermelha
e suava bastante. Segurei mais firma sua mão, quando escuto um choro ecoando na
sala. Não esperei levantar o rosto pra chorar mais. Só aquele choro, já me fez
desabar mais ainda no choro.
- Nasceu
Harry! – Niall disse todo feliz comemorando com os médicos. Beijei a testa da
Chris e ela sorriu cansada dando uma piscada pra mim. Dava pra ver o orgulho
que sentia em seu rosto. Me levantei enxugando algumas lágrimas com a manga da
blusa e vi aquela coisinha tão fofa nos braços da enfermeira. Ainda estava com
o cordão umbilical e banhando de sangue.
- Parabéns!
Você tem uma linda menina. – a doutora sorriu e foi mostrar a Chris.
- Menina? –
perguntei com um sorriso enorme se formando em meu rosto.
- AEEE
MULEQUE! – Niall bagunçou meu cabelo e
me abraçou apertado.
- Oi meu
amor. – Chris pegou ela ainda deitada e beijou sua testa. – Bem – vinda, meu
anjo! – ela soltou um pequeno grunhido e parecia que já estava sorrindo. Me
aproximei delas e segurei aquele pezinho tão miudinho. – Olha o seu papai
babão. É, é babão sim. – ela brincava com a bebê e sorri.
- Oi
princesa. – sussurrei pra pequena que fez o mesmo barulhinho pra mim e sorri.
- Você vai
se chamar Anne! – Chris sorriu e olhou pra mim. Ela quer me matar de uma vez,
né? Só pode!
- Anne? –
perguntei já com lágrimas nos olhos.
- Anne!
Quero que seja linda e adorável como a vovó.
- Chris,
minha mãe vai amar! – sorri orgulhoso.
- Você e ela
merecem. Foram vocês que me ajudaram bastante durante a gravidez. – ela sorriu
e a selei.
- Então...
Bem vinda, Anne! - sorri quase babando por ela.
Vas happenin?
Gostaram do capítulo?
Espero que sim.
Malikisses, Biia.